Por Jorge Angel Livraga
Se repassarmos objetivamente a história, comprovamos que todo Movimento, seja ele religioso, filosófico, artístico ou político, ao apresentar-se ao mundo, recebeu doses abundantes de incompreensão por parte de seus contemporâneos e sua imagem, como refletida em águas turbulentas, se viu frequentemente deformada, assumindo características que lhe eram totalmente distantes e, em muitos casos, contraditórias a natureza original.
NOVA ACRÓPOLE não tem sido exceção nisso ...
... , e se bem que existem milhares de pessoas em todo o Globo que tem d’Ela uma idéia mais ou menos clara e real, também há aquelas – que com dúvida – que a identificam com o que diz sua própria fantasia, com temores subconscientes, com suas conexões secretas ou simplesmente com a última versão que algum amigo ou familiar lhe facilitou, extraída do “balaio de fofocas” do cotidiano
De tal forma, acredito oportuno fazer uma disposição de certas concepções fundamentais da Nova Acrópole de forma resumida, mas talvez de forma mais enfática e direta do que nos impõe as normas do jornalismo.
CONCEPÇÃO DO UNIVERSO
Estamos de acordo com os Filósofos pré-socráticos, platônicos e neo-platônicos em que o Universo é um imenso Ser Vivo, um “Macrobios”. Com a semelhança de células são seus sistemas estrelares; as tramas de tecido seus sistemas estelares, as histológicas suas galáxias e os órgãos suas nebulosas ou nascedouros de galáxias. Existe uma renovação constante destes elementos dentro de um Universo que passa periodicamente da manifestação material a potência energética, e de esta a um novo ato de objetivação. Os antigos filósofos ainda nos falam de “Manvátaras” e “Pralaayas”, uma expiração e inspiração de Brahma, que vem a resultar em um conceito idêntico.
O Universo, então, nasce, se desenvolve e morre tal qual fazem os seres vivos. O que nos assombra é o fator tamanho, mas este é relativo pois não existe “o grande” nem “ o pequeno” em si, senão em virtude de comparação. Se precidimos desta ilusão, veremos que um cometa e um elétron de valência atuam similarmente a pesar da quase inconcebível diferença de tamanho.
Quando nos referimos ao Universo, nos fazemos a este que vivemos e registramos com nossos aparatos atuais, em que física e mentalmente vivemos. Não negamos que haja outras dimensões além das atuais que temos acesso. Isso não nos resta realidade: Para um Carolíngio não existiam aos micróbios porque não os via, porém, ao seu redor as pessoas morriam de doenças causadas por esses micróbios. O descobrir algo não é criá-lo. Assim, podem existir muitas coisas que não concebemos simplesmente porque não as descobrimos ainda. No Universo descoberto nem sempre é existente, pois vemos como certas a estrelas que já se apagaram fazem dezenas de milhares de anos, já que delas recebemos as imagens segundo a velocidade da Luz. Também há aquelas que já se formaram, mas suas imagens não nos chegará em muito tempo. Talvez nunca se apresente a Humanidade.
Do universo sabemos coisas e outras que ignoramos, mas, não tem isso grande importância. A estatura moral e espiritual do homem não cresceu um centímetro desde que se fotografou o lado escuro da Lua; segue a violência, a exploração, a ignorância e o medo.
No Universo é provável que existam outras formas de vida semelhantes, ou diferentes até inconcebíveis. Para-racionais, racionais e infraracionais. Pode haver comunicações através de naves espaciais ou de outros meios. Hoje, que já sabemos que o vazio absoluto não existe, podemos inclusive conceber uma flora e uma fauna espacial.
Este imenso Ser vivo, extremamente harmônico, matematicamente pensado, que é o Universo, é testemunho sem dúvida da existência de um pensamento Divino emissor de idéias, transcendentes umas e formais outras, e nós mesmos que somos Serer pensados por Deus e parte integrante do Seu Pensamento, fruto da Sua Imaginação. Cada vez que ele Dorme, a parte mais cru do universo dorme com Ele e cada vez que Ele “morre”, a parte mais cru do Universo morre com Ele. E cada vez que Ele volta a manifestar-se, o Universo recomeça sua trajetória ou fuga até o futuro.
Mais pra lá está o Mistério, o Mistério Divino que justifica o Universo. Se não podemos provar onde está o começo de uma simples circunferência que façamos com o dedo na areia, não devemos rechaçar que o Mistério que nos rodeia e que somos nós mesmos parte desse Mistério.
Todo o universo marcha; não sabemos de onde e nem para onde, mas sabemos que nosso destino é marchar inexoravelmente. Tratemos de fazê-lo da melhor e mais digna forma possível.
CONCEPÇÃO DA HUMANIDADE
Segundo as concepções mais esotéricas, a Humanidade não é uma espécie dentro do Reino Animal, um simples mamífero placentário, mas, senão, um Reino diferente, que dista tanto do Animal quanto esse do Vegetal.
A Humanidade é muito mais velha do que a ciência atual crê. Faz 9.000.000 (nove milhões de anos) que vive possuidora de uma chispa mental. Antes da nossa, existiram outras Humanidades ou Raças que habitaram Continentes, hoje em grande parte, submergidos como pode ser a Lemúria no Oceano Pacífico ou a Atlântida em um oceano de mesmo nome, cujo ultimo resto afundou há 11.500 anos, como nos descreve Platão, se baseando nos ensinos dos sacerdotes arquivistas do Egito.
Essa longa trajetória já conheceu numerosos momentos de esplendor e de barbárie. Entre períodos de grande civilização, houve várias “Idades da Pedra”. A ciência arqueológica conhece somente a última dessas e as mais próximas formas de civilizaçõa. Hoje sabemos que um ser humano extinguiu uma fogueira acendida voluntariamente na França há uns 500.000 anos... Porém, nosso conhecimento da história propriamente dita se restringe a algumas zonas do planeta e aos últimos 3.000 anos: menos de um centésimo da soma anterior.
Não é a primeira vez que a humanidade registra tantos componentes encarnados. Isto aconteceu várias vezes, contudo como o número de almas é fixo, catástrofes ou cataclismos reduziram drasticamente a população, retornando a um equilíbrio que permite maiores maiores lapsos de vida “Celeste” e menores “Terrestres”. O “Materialismo” imperativo hoje em dia, se deve a que as Almas não tenham tempo suficiente de vida “Espiritual” e como diria Platão, não alcançam o esquecimento de sua encarnação passada e assim, nascem crianças, contudo, contaminados com ela, carentes de inocência e ilusão.
Na humanidade convivem hoje mais de 4.000 milhões de pessoas que são contemporâneas; mas não são da mesma idade, ou seja, que não estão na mesma etapa temporal evolutiva. Existem importantes restos das Raças que foram as que imperaram nos antigos Continentes destruídos; essas massas humanas não estão em evolução e sim em involução formal, apesar da consciência, com base em expericências, sempre progride. O “racismo” que existe, tanto entre negros, amarelos e brancos, ´uma deformação da apreciação das próprias características. Pedir igualdade a seres tão diferentes é ir contra o direito que têm todos de viverem segundos suas próprias necessidades. A igualdade não existe no mundo manifestado. Todos somos diferentes. Isto não impede, e sim permite, que possamos conviver se respeitarmos as leis naturais e nos situamos humildemente em nossos lugares e fazermos prevalecer o Amor ao Ódio.
A humanidade tem por diante muitos milhões de anos de vida. Não haverá cataclismo que a termine, apesar de que muitos poderão afetá-la profundamente no futuro, tal qual a afetaram no passado.
CONCEPÇÃO DO INDIVÍDUO
O indivíduo para o pensamento Platônico, é aquela parte “indivisível” que está subjacente em todo Ser Humano. O indivíduo é por si imortal e incorruptível. O tempo não o degrada nem o destroça. Não tem partes. No presente momento evolutivo, salvo exceções, está recoberto e sepultado pelos elementos carnais e psicológicos da Personalidade mortal. Dalí provem a recomendação Socrática, extraída do Templo de Delfos : “Conheça-te a ti mesmo”. Este conhecimento em profundidade é imprescindível para encontrar a verdadeira Liberdade e a Potencia de um Ego harmonizado com todos os demais, com o “ritmo musical” da Natureza e com Deus, cuja essência está em nó, enquanto que Está e se Realiza, enquanto que existe.
Este indivíduo teria como compromisso atual de existir, ou seja, re-conhecer-se e plasmar-se, armonizando com sua Potencia o Ato presente de sua Personalidade, efêmera, porém necessária como veículo de experiência.
CONCEPÇÃO DA SOCIEDADE
Um conjunto de Seres Humanos, convivendo em algum grau, constituem uma Sociedade. Platão em “A República” (denominação atual de seu livro, extraído do título latino de “Res publica” ou “Cosa Pública” e que nada tem a ver com o conceito republicano vulgar, nos dá claros exemplos do que é uma Sociedade, na qual, em sua etapa formativa e egoísta, tão somente busca aproximar os corpos, mas, segue cada qual trabalhando exclusivamente para si. De tal forma, o armeiro fará sua própria arma e não dará aos outros a oportunidade de possuí-la, o hábil com a costura confeccionará suas próprias vestimentas e assim todos. Assim ninguém terá as vantagens da cooperação e apenas, as vezes, as do intercâmbio. Quando a Sociedade se torna adulta, aparecem as “corporações de profissionais”, e então o armeiro fará as armas para todos que as necessitem; o alfaiate, roupas; e o sapateiro, calçados. Se cada um tem uma especialidade a põe a serviço da comunidade, todos se vêem beneficiados, pois todos irão calçados como se fossem sapateiros, ou vestidos como se fossem virtuosos com a agulha. Mas isto se refere a coisas materiais: as que se produzem, ou colhem e se consome, ou se utilizam. Nesta Sociedade, em que haverá alguns que serão mais hábeis com agulha ou a serra, haverão também quem o será por seu sentido de justiça ou por sua vontade. Então nasce um novo conceito: o Estado.
CONCEPÇÃO DO ESTADO
Este nasce quando uma sociedade aceita, e vê como necessário, não reger tão somente por intercâmbios de objetos e de bens. Faz falta juízes que legislem e rei que governe. Platão propõe para esta Sociedade o mesmo sistema de “seleção dos mais aptos” que se encontra na mecânica da Natureza. O homem mais justo deverá ser juiz de si mesmo e de todos; o mais forte, protetor de si mesmo e de todos; os demais decantado a vontade e a nobreza espiritual, se dominará a si mesmo e portanto, poderá participar esse benefício a todos, reinando para eles.
O conceito Platônico – ao qual nós aderimos – classifica de maneira clara várias formas globais de Governo dos povos. A esta Arte de governar os povos se chama “Política”, pois “Polis” ou “Cidade” é sinônimo de convivência humana. As formas são, da mais perfeitas às mais imperfeitas, como segue:
1* - Aristocracia ou Governo dos Melhores. Dos Sábios. Do Rei-Mago.
2* - Timocracia ou Governo dos honrados. São os que tem em muito a horna e o ser honrados. Sem tanta profundidade filosófica como os primeiros; só chegam à superfície das coisas, mas, buscam superfícies nobres e luminosas.
3* - Plutocracia ou Governo dos Ricos. Se vê aqui a riqueza material como um símbolo de outra riqueza interior, e se confunde o espiritual com o mundano, a vaidade com a justiça. Ricos e pobres se enfrentam e se necessitam, em uma contínua contradição que não está de acordo com as leis naturais de “viver e deixar viver”, dentro de um marco que hoje chamaríamos “ecológico”.
4* - Democracia ou Governo do Povo. É a prevalência da maioria sobre a minoria, tenham ou não razão. Se baseia na crença de que todo homem pode saber e opinar sobre o todo. É o império da opinião sobre o juízo. Aqui as contradições se resolvem pelas lutas civis através de parlamentos ou de violências. Sócrates faz piada sobre um burro, que em uma Democracia, como tinha que expressar sua opinião e dar oq eu tinha, começou a dar coices em todos.
5* - Tirania ou Governo injusto de Um sobre Todos. Esse “Um” não é o melhor que os governa. É a simples saída violenta e injusta do caos da Democracia. A tirania é a pior forma de Governo e a última que pode ter em um Estado, pois desemboca fatalmente no Caos e na Anarquia, onde cada um olha por si e os mais fortes esmagam os mais frágeis, até que tudo pereça.
O ciclo voltará a começar; até que diante de tanto mal se buscará outra vez ao mais Sábio para que solucione os problemas e retorne a harmonia entre os Seres Humanos.
UMA NOVA CIÊNCIA
Propomos uma profunda revisão e depuração dos conceitos científicos, de modo que sejam resultados da investigação e da experiência, mas com a flexibilidade filosófica para não obturar os canais do conhecimento. A ciência não pode seguir “a la moda”... No entanto, ela segue. Foi a “ciência oficial” que negou o telescópio de Galileo, a esfericidade da Terra, a possibilidade de que os aparelhos mais pesados que o ar pudessem voar, a existência de Tróia, a possibilidade da telepatia, da hipnose e de tantas coisas logo confirmadas.
Faz falta uma Nova Ciência na qual somente importa a experimentação senão também a imaginação. Uma Ciência Filosófica que busque honradamente a verdade das Leis Fundamentais que regem o Universo, ao invés de uma nova cor para promover umas das tantas pastas de dentes. Que não esteja a serviço de quem melhor pague, sinão de quem mais a necessite. Uma Ciência Humanista que não negue ao Homem, mas tampouco a Harmonia Natural nem a Deus. Pois o Conhecer não está em contradição com o Saber, senão que é a forma popular da Sabedoria. Uma Ciência que atinja e que beneficie a todos e não ameace nem polua nosso planeta. Uma Nova Ciência que não se limite à classificação dos objetos naturais, pois não estamos na época de Lenneo, senão que abarque a Política, a Economia, a Ecologia e todas as novas possibilidades de melhorar a vida humana e fazê-la mais digna. Os Governos deveriam, já que cobram tantos impostos, financiar a investigação científica antes que os milhares de charlatães que se reúnem periodicamente para se insultar e demonstrar suas impotências. Se o que se gastam em “politicagem” se fizesse invertido, até hoje nesse século, o câncer e a fome estariam vencidos.
UMA NOVA MÍSTICA
Muitas pessoas dizem “Eu não creio em Deus”... Mas, será que realmente não crêem em Deus, ou será que, sendo suficientemente cultos e inteligentes, se negam a aceitar as fábulas exotéricas com as que estão revestidas todas as religiões e as imagens pueris das Almas boas tocando lira sobre uma nuvem, enquanto as Almas más estão frendose em calderões subterrâneos?
Por outra parte, as Igrejas de diferentes confissões têm se contaminado tanto com seu mundo circundante, especialmente aquele que hoje chamamos de “político”, que têm sido forçadas a dar marchas e contramarchas a vista de todos; e isso tem feito fraquejar a já não muito robusta fé dos humanos. Hoje há padres guerrilheiros e Monges Budistas terroristas; os ayatolás conduzem tropas que matam civis, e os gurus e os hipócritas desnaturalizados que estão transformando os santuários em bordéis onde se “levanta Kundalini” fazendo o ato sexual como os animais.
Tudo isso, apesar dos verdadeiros religiosos e místicos, desencorajam especialmente a juventude que é o futuro da Humanidade. Faz falta uma Nova Mística, ou melhor dizendo, revitalizar a Velha Mística através de novos Místicos. Uma Conução religiosa que leve naturalmente as pessoas ao descobrimento inefável de Deus, que está por cima e abunda a todos os ambientes e a todos os momentos históricos e lugares geográficos. Não contrapor a inteligência e a Fé, que não é outra coisa que senão uma Inteligência Visionaria.
O que diferencia os animais dos Seres Humanos é precisamente que estes podem perceber a Deus. Se este Caminho se fecha, tenderemos cada vez mais à bestialidade sob formas humanas que já são quase humanóides.
UMA NOVA ARTE
Se por Arte entendemos a expressão da Beleza, seja esculturas, literárias, pictóricas ou musical, percebemos rapidamente que a Arte está em franco retrocesso. Se um arqueólogo pudesse redescobrir dentro de uns dois milênios uma escultura clássica grega junto a uma dessas de “vanguarda” que se parecem pedregulhos mal polidos e incompreensíveis, este arqueólogo que supomos inteligente, datará as obras ao contrário, se acreditar em uma certa progressão da expressão do Espírito Humano e pensará que o pedregulho amorfo é anterior em milênios à delicada estátua adônica esculpida em mármore de Paros. Isto nos dá uma idéia mais ou menos jocosa, ao mesmo tem que trágica, do que está ocorrendo.
A Música é substituída por estruturas harmônicas “psicodélicas” de má qualidade. Na Literatura, os temas escabrosos, pornográficos e sanguinolentos escritos com penas tão finas como cabos de vassouras, pretendem ser superiores a Homero ou Cervantes. A Poesia foi liberada da riba e da métrica, transformando em um monte de prosa recortada arbitrariamente, onde se prima o “euísmo” e a cacofonia. A Pintura “jovem” é em verdade a mais velha, pois está abaixo da arte rupestre, colocando um touro sobre o outro. Obviamente toas estas formas de “Arte” – que nem artesanais são – são efêmeras mostras do desconcerto geral. Daqueles, que não podem representar o belo e não querem reconhecer sua impotência nem tendo a humildade da simples cópia daqueles que foram tocados pelas Musas, se fez um culto ao feio sobre o altar do espantoso.
A intoxicação é tamanha que se paga milhões de pesetas por quadros que, se tivéssemos normalmente em nossos quartos, e fosse o primeiro que víssemos pela manhã, acabaríamos por ficarmos loucos em poucos meses.
Com as coisas assim, promomos uma Nova Arte que escolha o melhor dos clássicos conjugando os elementos da atualidade. Uma Arte com Mensagem Metafísica e por sua vez com beleza capaz de enternecer os corações duros, fazendo-os melhores e acessíveis à confraternização. Uma Arte sem Mensagem é como uma carta com envelope vazio. A Arte contem Mensagem. Não deve necessitar de tradutores nem introdutores em uma “iniciação” explicativa grotesta. A verdadeira Beleza se “sente” antes que se compreenda. Aquilo que não é Belo não é Arte. É perda de tempo, que se houvesse empregado em um trabalho útil, mais benefícios haveria trazido a Humanidade.
UMA NOVA FILOSOFIA
DIANTE DA VIDA E DIANTE DA MORTE
Filosofia significa “Amor à Sabedoria ou ao Conhecimento”. É uma rota iluminada pelo Sol da Verdade. Tudo aquilo que não responde a esta característica essencial não é Filosofia, senão especulação e repetições alternativas do que os outros disseram, aproveitando os velhos Ensinamentos da mesma forma como se alimenta a colher e se gosta da sopa na qual se submerge.
Vida e Morte são duas caras da Vida-UNA. Quem nem sequer tenha se apercebido disto, não o chame rapidamente de “filósofo” pois nem comelou a caminhar pelo Caminho Ascendente (Sendero Ascendente).
Todo homem, toda mulher, são potencialmente filósofos, pois não há ninguém tão insensível ou torpe que não tenha se perguntado alguma vez “ De onde venho, pra onde vou? Tudo se acaba com a Morte? Eu existia antes de nascer fisicamente?” E ainda “Por que me acontecem essas coisas, por que não sou mais feliz e por que há tantos infelizes sobre a Terra?... Se Deus é bom... por que?”
Estes são pontos de partida; o mal é que a maioria das pessoas ficam neles toda a vida e o pior é que até chegam a esquecer de alguns a medida que envelhece ou se “aburguesam”
NOVA ACRÓPOLE propõe reabrir os canais da Filosofia Clássica; a única que encontrou verdades logo mil vezes repetidas e não caiu em pensamentos de época e nem serviu de instrumentos à ignorância e nem a ameaça dos brutos. Sócrates é testemunha.
Nossa filosofoa não é contemplativa, pseudo-orientalista, e sim uma Maneira Ardente de encarar a Vida e o Enigma. O Ser Humano deve comprometer-se firmemente com seu Destino Histórico, com seus Antecessores Divinos, com seu momento atual, com o Futuro. Deve ser como um barco que com remos potentes supera a corrente da Vida, e não como um pacote de batatas fritas e lixo que são arrastados sem liberdade e nem honra ao lugar onde as coisas se apodrecem. Nossa Filosofia é uma Filosofia de Ação que nos mantêm eternamente jovens, conscientes de nossa imortalidade e de nossa alegria de vivê-la de instante a instante.
O que no mundo é ilusão? ... Nós sabemos... Mas como também essa definição está no Mundo, será por ela mesma ilusória. A chamada “Ilusão” pelos “orientalistas” não é mais que a Realidade em um de seus tantos aspecots ou facetas que colorem a Luz Una. A hipótese que a “ilusão” – versão muito pobre e deformada de “Maya” dos antigos hindus – idiotiza a muitos que chegam a acreditar que em alguma parte não está Deus, por exemplo na ilusão. Se estivesse certo, a Ilusão limitaria Deus ou a Realidade, coisa que é uma necessidade filosófica digna de quem não sabe nem manejar ao mais simples dos silogismos.
Observando aos Ciclos Naturais, ao ver o eterno retorno das coisas: desde às águas das nuvens, até a sucessão de dias e das noites e das estações do ano, percebemos claramente uma unidade de destino da Natureza e uma marcha constante e segura segundo um plano preestabelecido. Dentro deste plano está o Homem. Ele também nasce e morre... e volta a nascer... e volta a morrer. Assim, simples e certo. Todas as antigas Escolas Esotéricas afirmaram e todas as Religiões assim sustentaram desde o início, quando seus Fundadores irradiavam a Luz de Deus sobre os homens. Algumas conservaram ao nível popular remendos mais ou menos distorcidos dessa Doutrina ancestral, e outras a sepultaram em seus “Livros proibidos” e “Evangelhos apócrifos”... que se preocuparam em conservar em suas bibliotecas cheias de labirintos até que o momento oportuno para a reutilização desses argumentos “malditos”. A questão é que, para ganhar adeptos, muitos credos utilizaram o caminho de prometer muito pedindo muito pouco... E para essa política não era conveniente manter o conhecimento popular da reencarnação, pois esse conhecimento mostra um caminho amplo, tortuoso, onde impera a Lei de Causa e Efeito e de onde não se pode comprar absolvições nem regalias às pessoas notáveis. Aquele que se equivoca, paga seu erro, seja rei ou mendigo. O primeiro pagará mais caro, pois se supões que um rei tem melhores oportunidades que um mendigo... Toda coroa é de espinhos...
Esta nova filosofia Acropolitana liberará o medo da morte de milhões de pessoas, como já o tem feito com milhares, que crêem no que crêem e trabalham no que trabalham e seja no que for. É a antiga Seiva de Vida que volta a subir pela Árvore da Humanidade ressecada. E dará flores e dará frutos. E haverá novos ninhos e pássaros cantando no novo amanhecer, pois o Sol Ardente da Vida volta a se levantar, lenta mas inexoravelmente.
UMA NOVA PEDAGOGIA
Pedagogia não é simplesmente a “Arte de ensinar”, nem tampouco o intricado marasmo de técnicas subliminares – o que em bom castelhano poderia se chamar de piadas e enganos – e de cursos e contracursos onde já não se distingue o Educador do Educando. A verdadeira Pedagogia é aquela que ensina a despertar a própria capacidade de Aprender, de Experimentar e de Viver.
O ensino meramente intelectual já não serve. Tampouco a teoria do “bom selvagem” que inspirou a Pestalozzi. E as técnicas atuais têm-se mostrado mais ineficazes, pois as novas gerações tendem as estar mais desinformadas e culturalmente mais brutalizadas que as anteriores.
A Verdadeira Pedagogia é aquela que Educa sem deformar; Informa sem enganar; Instrui sem politizar; Desperta a Alma e as Potencias Interiores que existem em todo Ser Humano. A Pedagogia que propomos não faz diferenças econômicas nem racistas; da a todos a mesma oportunidade adaptada a cada possibilidade, mas sem forçar a ser iguais os diferentes, e sem construir uma ordem hierárquica artificial entre os semelhantes.
O Pedagogo, o Professor em sua mais alta expressão é um “Sacerdote do Saber” e um “Servidor da Verdade”. É o Farol que guia aos extraviados à noite da ignorância e a Luz que leva a manifestação das potencialidades subjacentes sobre as superficialidades tenebrosas e inseguras das perturbações. Esta Pedagogia Acropolitana não é um negócio pessoal, senão uma entrega de Amor a Humanidade. E como toda entrega, deve ser limpa e não esconder elementos contaminantes sobrecarregados de sectarismos. Haverá de se acabar com a poluição no ensino; as Universidades, os Colégios, não podem albergar elementos fora de suas próprias naturezas, e menos ainda do erário público ou dos pais dos alunos que se extraem dinheiro para promover partidos políticos ou posições marxisistas do século dezenove, ou de guerrilheiros criados entre as bananas e o cheiro da pólvora – quando não o da maconha.
A Educação não deve tampouco se limitar à mente, memorizando informações; os Homens não são computadores. Deve também se educar o coração e as mãos. Necessitamos que as gerações futuras sejam não somente inteligentes, e sim cuidadosas e trabalhadoras. Que não se confunda “tempo livre” com “ócio”. Já Platão nos falava deste “tempo livre” em sua divisão aconselhada sobre as horas que duram um dia, mas se dedicava aos “Ócios Divinos” que para ele eram o cultivo das Artes e da Reflexão Filosófica. A este queremos voltar mas não somos “nostálgicos”, salvo se nos chamassem de “nostálgicos da Verdade”, que isso sim, somo e muito.
PASSADO E FUTURO
No momento em que isso é escrito, está na moda, principalmente em Espanha, se contrapor o Passado com o Futuro, imaginá-los como antagônicos seguindo a doutrina caduca das contradições inevitáveis. Mas, essas aparentes “contradições” não são mais que causas e efeitos desencadeados. Na Natureza esses pares opostos são harmônicos e recriam as formas de vida, desde a valência dos átomos até o sexo dos humanos. O querer homossexualizar o mundo “superando as diferenças que galantemente se enfrentam é condena-lo à paralização, ao vício e a extinção.
Dentro do mistério do tempo, chamamos “Passado” ao que já temos vivido ou tenham vivido nossos descendentes. O “Presente” não e mais do que um artefato de conciência que vai correndo em um sentido ao Fio da Vida, que não faz desaparecer o que aconteceu e nem faz criar o que vai acontecer. Simplesmente o objetifica. Nosso relativo livre arbítrio pode modificar algumas formas de futuro, sobre tudo as enobrecendo. O passado já é invariável, e uma imagem reduzida da Eternidade.
Já dissemos muitas vezes que o Passado não deve versar como um peso e sim como um pedestal pra se alçar até o Futuro. Sem Passado não há Futuro. Dali a energia tremenda e saudável da Tradição, pois nela se acumula a força impulsora que nos empurra adiante. A soma de experiências, com suas lágrimas e sorrisos não se perdem jamais, assim como de fato nada se perde na Natureza, a melhor forma e mais antiga “economista” que conhecemos. De seus “depósitos” do Passado, extrai-se os “investimentos” do Porvir que formarão “depósitos” mais importantes, que darão maior possibilidade de “investimento” no Futuro. O importante não é desperdiçar essa riqueza, negando-a e a submetendo-a a revisões epidérmicas que não tem em conta os fatores de Tempo, Espaço e Direção-Unidade de Destino. Há de se dominar a Perspectiva Histórica pra chegar a conhecer as verdadeiras proporções que as coisas tiveram há 100 ou 10.000 anos. Que ninguém se ponha a improvisar sobre isso pois se equivocará.
O HOMEM NOVO
Ao ver o jornal diário superabundante de aberrações e violências que não perdoam nem Chefes de Estado, nem pessoa alguma, nem mesmo ao mais venerável Papa, se enchemos nossas buscas analisando e sintetizando os últimos séculos vividos por essa decadente Humanidade, se faz evidente e necessário uma regeneração profunda. Nossa Civilização degenera e o que antes eram elementos de Cultura e proteção foram convertidos em instrumentos do mal que promovem uma “Enanocracia” onde se trata de igualar cada vez à altura do mais baixo e do mais absurdo. O feio, o cruel, o contaminante, o covarde, o podre, prevalecem sobre os poucos valores morais que alguns insistem em manter contra uma grande onda de loucura coletiva.
Nunca houve tantos milhões de esfomeados, de criminosos e anormais no Mundo, dentro da História conhecida. Saturamos o planeta de sub-humanos que impõem seus instintos bestiais, sua arte suja, sua política estéril, sua ciência ao serviço das trivialidades, quando não de engenhos bélicos pavorosos. Nascem crianças monstruosas; circulam terrores supersticiosos sobre um fim do Mundo próximo; os ricos são cada vez mais absurdamente ricos e os pobres cada vez mais infra-humanamente pobres. Os Países chamaddos de “Terceiro Mundo” ou “Em vias de desenvolvimento”, não se desenvolvem nem estão quase no Mundo, afundando-se pouco a pouco em sua própria miséria e arrastando as nações mais avançadas a um mimetismo de suas misérias e frustações. A riqueza não traz distinção nem aristocracia, e sim corrupção; e a pobreza não está acompanhada pela humildade, e sim pela vaidosa demonstração de seus males.
Se querem conhecer a alguém sem esperanças dirija-se a um jovem, que é precisamente quem tenderia de te-las mas fortes e brilhantes. Entretanto, os velhos enxertam cabelos em suas carecas e se injetam almofadas artificiais para cobrir seus ossos já descarnados. A Humanindade participa, mais ou menos inconscientemente, de uma grande marcha contra as perspectivas de natureza futura nada felizes.
Diante desta situação que se agrava dia a dia, se levanta nosso Ideal Acropolitano como um solitário, mas, potente grito de esperança, ao qual se somam mais e mais vozes.
Nossa proposta de um Homem Novo é a encarnação desse grito de esperança. Não nos referimos a cores distintas de pele nem cabelos em racismo desfigurado e tampouco fazemos referência a “Povos Eleitos”. O que propomos é algo mais profundo e factual. Estamos cansados de teorias irrealizáveis e de afirmações de vazio historio, sem mais apoio que a língua dos desinformados fanáticos. Propomos uma regeneração paulatina da Humanindade a partir de um pequeno grupo-piloto que demonstre com seus resultados a eficácia e a possibilidade da renovação humana em todas as latitudes e longitudes. Esta regeneração parte do Espiritual, pois a crise de Espiritualidade é da qual mais padecemos, sendo todas as outras reflexo dessa.
“Buscai o Reino de Deus e todo o resto vos será acrescentado”: são palavras muito velhas, todavia, extraídas de outras mais antigas. Mas, seguem sendo válidas. Tão válidas como na aurora dos tempos e assim serão até o ocaso do Mundo. Conhecendo-se a Si Mesmo, o Homem conhece sua Essência Divina e a reconhece onde quer que esteja. A fé em Deus dúbia é substituída pela Evidência de Deus. Esta Mudança Interior, através da Alquimia Espiritual da Filosofia ativa Acropolitana, se reflete em todos os planos. Paulatinamente o Homem Interior ressurge inteiro e maciço de vivencia e força do fundo de Si Mesmo, e imprime sua marca em todos os pensamentos, sentimentos, palavras e obras.
Não é trabalho fácil, mas sim necessário.
Não existem armadilhas, nem truques, nem toques “mágicos” que podem regenerar ao Homem. É com seu próprio esforço, seguindo vias corretas à velocidade adequada que conseguirá. Por um caminho natural, pois o “milagre” só existe para aqueles que acreditam nele baseados na sua ignorância. Um fio incandescente conectado a uma bateria elétrica, foi “milagre” para as massas na antiga Babilônia, e a bússola era “milagrosa” antes dos marinheiros indo-árabes a popularizarem. Não oferecemos milagres; oferecemos soluções. E a melhor solução é o Homem Novo.
Não basta mudar o Muno, nem é necessário; com a mudança da perspectiva que o Homem tem do mundo, é suficiente. A Chave está no Homem e ele é, como diriam os Pré-socráticos, a “Chave de todas as coisas”.
Acionemos esta chave e escancaremos as Portas da História.
Venha Leitor, e atreva-te a marchar com o Novo Tempo!
***J. A. L.
(esse texto é uma das publicações de J.A.L nas revistas da Nova Acrópole)
24 comentários:
Não precisa-se pagar uma mensalidade para ter acesso ao que está em domínio público de graça.
Essas seitas vendem independência mas cultivam dependência.
O culto da personalidade impera.
Ridículo é um tal diretor de uma seita lançando um livro de auto-ajuda e se gabando nas entrevistas por ter não sei quantos anos de artes marciais e que ele tinha certeza que o livro ia ser um best-seller.
Claro, com tantos crentes convictos, com um rebanho desses é fácil vender.
O texto intitulado "Nós, Filósofos Acropolitanos" que efetivamente corresponde à transcrição da palestra ditada pelo Professor Jorge Angel Livraga, publicado no Brasil, em 2010, na Coleção Pérolas de Sabedoria, segue abaixo.
Também pode ser encontrado na íntegra em WWW.nova-acrópole.org.br
Atenciosamente
Atanibio Boell Júnior
Diretor de Nova Acrópole em SC
Primeira parte do texto "Nós, Filósofos Acropolitanos" ...
Uma das perguntas que teríamos que nos fazer hoje é o que se entende por filosofia. Todos sabemos que na época pós-cartesiana, ou seja, desde Descartes até agora, houve uma fragmentação do pensamento humano e da capacidade de conceber e de captar a realidade. No mundo clássico, os estudos científicos, religiosos, ontológicos, artísticos, etc., tinham um enfoque filosófico, mas na atualidade não se entende assim. Hoje, a filosofia é um tipo de ciência ou disciplina do pensamento que nos leva a um contato com os elementos fundamentais do homem, com os problemas mais profundos que tem, com as características mais escondidas da natureza.
Quero esclarecer que nossa posição é clássica. Temos um movimento filosófico à maneira clássica. Por filosofia não entendemos uma particular acumulação de dados ou conhecimentos, e sim um novo enfoque de todas as coisas, sem exceção. Para nós, não existem temas tabu nem temas proibidos. Tudo o que seja interessante, que possa ser coadjuvante da cultura, do desenvolvimento humano, do encontro consigo mesmo, nos interessa e apoiamos com todas as nossas forças.
Imaginemos o movimento acropolitano como uma pirâmide de quatro faces, para fazer uma pequena imagem que nos ajude a compreendê-lo, onde podemos dar uma opinião ou juízo sobre cada uma delas. Uma dessas quatro faces estaria relacionada com o religioso, outra com o científico, outra com o artístico e a outra com o político; quatro grandes faces que estariam unidas desde a cúpula da pirâmide. Agora vou desenvolver brevemente nosso enfoque nestas quatro faces.
Vejamos primeiro a face relacionada com o religioso. Concebemos a religião à maneira antiga; seria a capacidade de “religar” ou reunir os homens com a divindade, com sua origem ontológica. Quando falamos de religião não estamos nos referindo nem à cristã, nem à budista, nem a nenhuma outra religião em especial, e sim à capacidade inata que o homem sempre teve, a uma capacidade visceral de entrar em contato com o mistério.
Sabemos que existem animais inteligentes. Os estudos atuais sobre psicologia animal nos mostram que há animais que têm vários vocábulos para se entenderem entre si, que têm organizações sociais bastante avançadas e uma série de costumes que há cem anos nem se suspeitava, mas não se sabe de nenhum animal que seja religioso. Nenhum animal põe uma pedra sobre outra e adora o mistério do desconhecido. Pensamos que a religião, esse religio, essa possibilidade que tem tido o homem, inclusive o primitivo, de por uma pedra sobre outra e fazer o primeiro altar, é o que o diferencia fundamentalmente do animal. Não concebemos o homem dentro do reino animal como um mamífero vertebrado superior, mas sim pertencente a um reino diferente do reino animal. Assim haveria um reino mineral, outro vegetal, outro animal e um humano, e essa diferença, que haveria entre o reino animal e o humano, não lhe daria a inteligência nem outros fatores, mas a capacidade do homem, volto a dizer, inata e visceral, de entrar em contato com Deus, com o misterioso, com sua parte interior.
... o texto “Nós, os Acropolitanos” continua no próximo comentário....
Senhor Ataníbio Boell Júnior, ficamos muito agradecidos pela sua contribuição à discussão. Preferimos não colocar os 9 comentários em sequencia no blog, que é a mera cópia de um texto acropolitano publicado pela NA. Caso tenha interesse em publicar o mesmo por completo aqui no site, favor nos mandar a autorização da editora. Teremos total interesse na contribuição à discussão.
Contudo, O Leitor que se interessar a ler por completo o comentário do acropolitano, sugerimos que siga as instruções do mesmo pelo site www.nova-acropole.org.br, ou direto no link
http://nova-acropole.org.br/cortesia/Nos_Filosofos_Acropolitanos.pdf.zip
Vemos que são textos diferentes e de maneira nenhuma excludentes.
Demiurgo, sai de cima do muro: você apóia ou não a NA?
Eu não entendo o porque de tantas análises quanto a esta escola de filosofia. Eu frequento as palestras e só não entro no curso porque agora estou fazendo mestrado e não tenho tempo. Mas acho que as pessoas que estão lá estão se esforçando para criar um mundo melhor a partir do que ele é feito ou seja melhorando o homem. Quanto ao diretor Talal que realmente foi muito arrogante sei lá acho que como todos é humano e passível de vaidades... Se você analisar acontece também nos ambientes corporativos, nas universidades, nas igrejas...
Será que uma escola de filosofia precisaria de ter símbolos secretos, corpo de segurança, brigada de trabalho, brigada feminina, código do Cavalheiro, Código da Dama, rituais como o do Lótus Branco, crença na quinta sub-raça ( a raça Ariana)... etc?
Será?
E o que é fazer um mundo melhor para a Nova Acrópole? Você sabe?
O mundo novo e melhor que pregam é o que todos podem perceber quando se está mais integrado: o de ser ARROGANTE, MATERIALISTA.Acreditam que o sucesso material é a resposta de um sucesso espiritual,pelo amor de Deus! Se vivessem a Filosofia à maneira clássica como pregam, não seria nunca isso que els são.Se Platão estivesse vivo atearia fogo naquele lugar ou se mataria por não acreditar no que vê por ainda usar seu nome em uma instituição que não vive as coisas de uma maneira simples, pois dizem que vivem à maneira dos ensinamentos dele.E quandto ao outro post que não vê nada de mal naquele lugar, um conselho: não abra mao de nada na sua vida para estudar ali, faça o curso que voce está fazendo pois se estivesse ali realmente voce iria saber o significado de não ter tempo nenhum pra se dedicar a qualquer outra coisa em prol de voce mesmo!
Acho que o mundo melhor que eles defendem é o mundo em que homem sendo consciente de si, sendo generoso, sendo menos egoísta e ou preguiçoso pode fazer mais, e essas atitudes positivas vão se replicando como uma corrente. O que é ritual do lótus branco?
E quanto o anonimo que aconselhou-me não entrar na escola, você já fez parte de alguma? em que lugar? eu sou de Brasília e estou estudando na UnB
E quanto ao anonimo que me recomendou não entrar, você já estudou lá? Onde? eu sou de Brasilia.
Bem, no meu tempo tinhamos a obrigação de ficar com 5 livros (comprá-los), se conseguissemos vender ou não, o problema era nosso. Nesta situação e em outras, os srs.mandos vão entrando no mundo do neófito e vão se apossando da capacidade de raciocínio dos iniciantes. Com relação a preguiça é um prato cheio, pois com esta história de trabalho, eles tiram a pele dos outros, a deles não. Eles estão ali para mandar e ser servidos. Adoram que puxem a cadeira para eles. A capa do livro do Sr.Talal (o símbolo) é usado nas projeções astrais para hipnotismo. Este sr. também é um praticante da magia negra e como tal não respeita nada nem ninguém.
Respondendo ao post anterior,como de muitos que deixaram seus depoimentos estudei sim, e por anos.Não confunda o que apenas voce percebe agora do que realmente é esta escola.Uma vez integrado, sendo um Força Viva, voce nunca terá tempo para se dedicar a qualquer outra coisa senão a escola, isso se eles não lhe estimularem a deixar o curso que está fazendo ou a qualquer outra coisa antes.Pelo que passei e que muitos passaram pode-se perceber claramente em todos os depoimentos pois quem sentiu na pele o que mesmo aquele lugar se identifica com o sofrimento e a dor que estas pessoas passaram por ali e que saíram machucadas de alguma forma pois se dedicam de forma cega, entregando-se a algo que é uma mentira.Este lugar é bom apenas para os que se beneficiam dele, ou seja, os Mandos Maximos e machados, o resto são apenas os peões do xadrez.
Ser chamado de nazista não é elogio para ninguém, a não ser para os próprios. NA leva seus discípulos a crerem que são especiais, que são a semente de uma raça escolhida para DOMINAR A TERRA, que o ser humano se basta a si próprio (não precisa de DEUS), que MANDAR e ser OBEDECIDO é preciso, que há de se deixar claro que os pobres de vida, os fracos, empobrecem a cultura, e os cheios de vida, os fortes, é que devem MANDAR. A SS era um exército de assassinos, estupradores, ladrões. Hitler bestificou a nação. Nazismo é um ódio bestial ao ser humano, é a negação do que é ser humano. Tem tudo a ver com NA. Himmler, o sádico comandante da SS, dizia que "não apenas seus subordinados, mas nas vastas camadas onde os recrutava que eles não estavam interessados em problemas do dia-a-dia, mas em questões IDEOLÓGICAS DE IMPORTÃNCIA PARA AS PRÓXIMAS DECADAS OU SÉCULOS". Isto é uma parte e daí parte todas as outras aberrações.
Amigos! Sou ex-membro e tenho muito orgulho de ter tirado minha mente dessa lavagem cerebral que é a n.a. Perdi até minha querida namorada pois justamente decidi sair. Gostaria muito de ajudar a abrir os olhos daqueles que principalmente estão começando ou tem interesse em começar, é um farsa dinheiro jogado no bolso de empresários e oradores treinados para a persuasão, que justamente se alimentam de treinamentos corporativos para que assim através das conquistas materiais dos "discípulos" estes acreditem estarem evoluindo espiritualmente, quem é espiritualizado e prega um vida simples não anda por ai de terno e gravata. "não existe verdade, tudo é permitido".
Ahh... pelo que eu estou vendo, há muito mais especulação que verdade nessas teorias conspiratórias.
Pelo menos com relação ao nazismo, fascismo e racismo, o que os acusadores estão dizendo é muito diferente do que os textos oficiais da instituição dizem, inclusive no texto "interno". Ora, se é um texto interno mesmo, porque ele não falaria abertamente sobre as "ambições secretas"???
Acho que tem muita gente meio paranoica. Decidi que vou fazer esse curso mesmo, porque, pelo que eu vi até agora, essa instituição não cometeu nenhum crime.
Com relação a lavagem cerebral, isso só funciona com quem tem a mente fraca e tem medo de ser manipulado (não é o meu caso).
Essa questão das formas de governo, inclusive, eu compartilho em partes dessa ideia (depois de ler a Republica). Sempre achei que a democracia não da certo, mas não sei bem como poderia ser melhor.
Jaques
Jacques,
Temos um desafio para você que pretende iniciar os estudos acropolitanos.
Gostaria de escrever sobre o que verá e qual a percepção de cada coisa que estiver estudando? Poderíamos transformar isso em Post do site.
Entre em contato conosco pelo email seitaacropole@gmail.com
Além dos Bastions há ainda o Almena que somente os membros Machados tem acesso, e ainda o Manual do Dirigente que somente fragmentos foram disponibilizados.
No livro O Ideal Político de JAL há várias considerações que você gostaria de saber.
Contudo o ponto inicial de toda a conversa desse site é que Nova Acrópole é somente uma escolinha de filosofia, será? Símbolos, orações, estudos esotéricos...
Agradecemos sua participação.
A palavra sincera antigamente era usada pelos romanos para designar vaso de cera "sine cera" (sem cera)por causa de sua transparência e também os pequenos acertos nas esculturas. SINCERO é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não OCULTA, que não usa DISFARCES, MALÍCIA ou DISSIMULAÇÕES. Quem é SINCERO é defensor da VERDADE. Por que razão ocultar a VERDADE, se é a VERDADE que nos liberta da IGNORANCIA??
Não topo!
Desculpe, mas eu não quero fazer um papel de "espião" heheheh. Enfim... não gosto disso.
Já me inscrevi e as aulas começam em janeiro, mas dou a garantia de que se encontrar algo antiético, preconceituoso, criminoso, etc eu venho fazer um post.
Demiurgo, você diz que o objetivo do Blog é investigar se a Nova Acrópole é apenas uma escola de filosofia ou algo mais. Vc tbm disse que a Nova Acrópole se afasta do pensamento filosófico moderno, mas a divulgação deles é Filosofia a maneira Clássica. E pelo que eu vi nas palestras e nas breves conversas que tive por lá, me pareceu que eles não tem simpatia nenhuma por essa corrente filosófica moderna existencialista ateísta (O que me agradou muito por sinal.. hehehhe).
Enfim, pelo pouco que eu sei, as escolas filosóficas clássicas, de forma geral, estudavam os aspectos espirituais do homem. Então, o fato de uma escola fazer estudos esotéricos, não a impede de ser uma escola de filosofia. Não é uma escola de filosofia moderna, mas ainda sim é uma escola de filosofia.
E o meu conselho é (não só pra NA, mas pra tudo na vida):
* Quem já conheceu e não gostou... fica valendo a experiência, procure outro caminho
* Quem tem curiosidade mas tem medo (de sofrer lavagem cerebral)... fica sem experiência, mas mesmo assim procure outro caminho
* Quem tem curiosidade e coragem... paga pra ver (modéstia a parte, é o meu caso =D)
abraço
Jaques
O ponto central não é somente a forma como a NA se apresenta. Observemos o post Questionario a Michel Echenique. e Uma escola de filosofia a maneira classica precisa de símbolos, rituais? Como fenômeno antropológico, mais se aproxima de uma seita da Nova Era, não acha?
Realmente... eu não saberia classificá-la (Escola de Filosofia ou Seita da Nova Era).
Eu gostei muito da Nova Acropole e estou ansioso para que as aulas comecem, mas ainda conheço pouco dessa escola (mas não muito menos que a maioria que opina aqui).
Com relação à classificação:
Analisemos a escola pitagórica (uma escola de filosofia clássica) - resuminho:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_pitagorica
Eles usavam simbolos e o seu aspecto mistico é inegável. Inegável tbm é a sua importância para TODA a estrutura de pensamento ético e cientifico de nossa sociedade ocidental atual.
Hj essa escola seria classificada como Seita da Nova Era ou escola de filosofia?
Jaques
Jacques, já que no seu caso é pagar pra ver, vá fundo, depois não reclame que pagou caro demais por isso, e pode ter certeza, se ainda lhe sobrar energia suficientes para retomar seu caminho, terá de abolir tudo e todo contato com esta tal filosofia que impregnam na mente das pessoas. O Principal é desgraçarem a vida das pessoas de todas as formas, depois de terem lhe consumido todo e integralmente, depois disso, não lhe sobrará nem os ossos para contarem a história.
Juízo meu caro, não vá com tanta sede ao pote, nem promova aquilo que vc não conhece. Assista suas aulinhas, se integre, e seras engolido como uma nebulosa engole os corpos celestes. Eles não suportam as pessoas prosperarem, eles darão logo um jeito de lhe podar.
Eu conheço a escola, e nunca vi ninguém sendo explorado, ou obrigado a fazer nada. Também não existe ninguém lá que não faça mais nada exceto as atividades da escola. O preço é irrisório, mal devem pagar as contas, o aluguel. O professor tem outro emprego para sobreviver. Uma vez teve uma pizza lá para confraternizar, no fim do ano, e rolou uma vaquinha, todo mundo deu dez mango, até o professor. Também não vi ninguém sofrer lavagem cerebral. Já vi foi gente dizendo em aula que não acredita em algo como a metafísica de Platão e o professor não tentou dissuadir a pessoa a mudar o entendimento, respeitou e progrediu no tema. Existe algo problemático em dedicar esforços para atacar esta escola, como criar site..., até porque: o que eles representam? qual a relevância deles para o curso da história? São um zero na esquerda, muito na esquerda. As críticas soam fruto de uma hipersensibilidade, e são genéricas, tipo argumento no campo teórico, e nenhum fato mais concreto.
Ao Marco.
Você está apenas se resumindo na escola em que estuda e não nos relatos das pessoas, pois se pensar são de vários lugares do pais.O pagamento irrisorio do aluguel não faz do dito diretor uma pessoa benevolente ou integra. Se escolheu este caminho de dirigir uma escola é problema dele e faz mais com sua obrigação prestar as contas e em contra partida devolver o investimento das pessoas com as aulas.Bem como, todos por aqui devem trabalhar para sua sobrevivencia,isso não é exclusividade dos acropolitanos. Aliás para sobreviver na Nova crópole tem que ser rico para sustentar tantas viagens ao modulo, custos com passagens, alimentação , hospedagem e taxas par aum fundo de reserva acropolitano para presentes caros para os diretores.Quando estiver nesta faze, volte aqui e mostre o seu orçamento no fim do mês como ficou.Sua visão é bem simplista, do ponto de vista como um professor e seus alunos, mas NA se diz ter Mestres e discipulos, portanto, não é mesma coisa.Se não houvessem quaisquer tipos de acontecimentos como mencionados por muitas pessoas aqui inclusive de pessoas que fizeram parte até do Círculo Interno de NA, pois os relatos são realmente detalhistas que somente alguem muito integrado tem informações, Você não diria que é apenas um relato sem relevancia, infelizmente apenas você é quem não sabe o que está falando.
Dizem que passam a panfletar e a divulgar para conseguirem mais adeptos, porem, quando reconhecem o que verdadeiramente é esta escola, a maioria se desliga, geralmente por situações de conflito provocados por inimizades por causa de inveja.Fui um integrante, desejoso em contribuir, ser um Força Viva, mas fui provocado ate sair. Então, que hipocrisia é essa em divulgar e ao mesmo tempo em não querer que as pessoas se desenvolvam? Enquanto não houver ameaças aos interesses dos outros acropolitanos FV, você é suportado, mas uma vez integrado, pode esperar ser perseguido.
Mente que nem sente...
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