domingo, 11 de dezembro de 2011

AO SENHOR ATANIBIO BOELL JÚNIOR

Editorial:

Recebemos nos últimos dias alguns emails notificando ameaças sobre nossa discussão. Emails anônimos, mas com várias informações que saem do escopo dos nossos objetivos. A Nova Acrópole tem alguma intenção de retirar algum conteúdo ou o site inteiro do ar?

Pela estrutura dos comentários dos membros ativos acropolitanos, como o senhor Ataníbio Boell Júnior e o já falecido Michel Echenique Isasa gostaríamos de continuar a ampliação e a busca da verdade do que propomos com o blog. E acreditamos que esse não é o caráter da Nova Acrópole que preza pela busca da discussão aqui no blog, como demonstrado várias vezes.

Um dos emails recebidos veio com perspectivas de que há hackers tentando rastrear Ips para tentar derrubar o site e autores de post e comentários.

Nós da editoria primamos pelo foco nas discussões e nos assuntos aqui tratados que têm como tema central o caráter religioso da Nova Acrópole ou uma escola de filosofia à maneira clássica e o que cada uma dessas vertentes se implicam.

Temos intenção de continuar com as informações de maneira clara, objetiva e de todas as informações que quiserem ser postadas para adicionar elementos para a compreensão. Qualquer opinião que aduz informações será bem vinda.

Pedimos o senhor Ataníbio Boell Júnior um posicionamento sobre a Nova Acrópole em relação ao site. Acreditamos que há espaço suficiente para discussão do assunto na blogosfera.

Um outro ponto de discussão que rezava um dos emails é sobre alguns dirigentes, detalhes pessoais que não são de interesses do blog. Contudo, pedimos ao senhor Ataníbio Boal Júnior a confirmação de quem fala oficialmente em nome da Nova Acrópole, visto que com a morte de MEI sabemos somente do senhor Ataníbio como oficial representante.

11 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde,

A internet permite discutir temas amplamente, por pessoas do mundo todo. Isso é ótimo. O lado ruim é que nem sempre quem tece comentários o faz de forma responsável, pois se pode esconder por trás de identidades falsas, e assim se sentem encorajados a extravasar recalques, opiniões preconceituosas que não exporia se sua identidade fosse revelada, ou seja é difícil saber as reais intenções. Bom isso foi com relação à internet e seus prós e contras.
Com respeito a esta discussão em si, acho-a válida porém ela se serve tanto dos prós e contras citados anteriormente, então o importante é termos sempre nosso livre pensamento e o bom senso prevalecendo. Eu questionei alguns procedimentos tanto meus, como do blogueiro aqui em questão ou da Nova Acrópole, no meu entender isto é positivo. Sou membro da Nova Acrópole. Antes de mais nada, me considero um livre pensador e sou ciente que em alguns momentos da minha vida posso me deixar atrair por uma corrente ou outra que fazem parte da dinâmica humana, para assim compreendê-la melhor pois naquele momento vão de encontro com minhas necessidades de evolução, porém nunca cegamente. (espero que entenda que estou tentando resumir um tema muito amplo e para mim muito importante)

Não concordo com algumas práticas que ocorrem nos processos da Nova Acrópole, pois eles não me fazem muito sentido, pessoalmente. Na verdade como estou em um momento muito livre-pensador, me recuso a seguir de forma única qualquer instituição ou outros pensadores, me dando espaço para conhecer e aprender a respeitar a todos. Mas por outro lado entendo que qualquer instituição precisa ter sua identidade própria, mesmo os céticos se circunscrevem em um grupo à parte por só aceitarem o que a lógica e a ciência pode comprovar, e os nossos 5 sentidos e o pensamento perceber,não deixa de ser uma forma de institucionalizar.Muitas vezes isto inclui rituais, símbolos e cumprimentos que não são caros a todos. Com relação a este tópico particularmente há uma discordância muito grande da minha parte em dois aspectos: na forma que o mesmo é associado ao nazismo e também a forma que a NA introduz este cumprimento aos seus membros; pois não acredito que a NA pregue qualquer forma de nazismo ou sectarismo (daí discordo também de tentar atribuir-lhe a alcunha de 'seita' como vi anteriormente, é um cumprimento como há no kung-fu, no judô, como o aperto de mãos que foi introduzido para se verificar que não haviam armas nas mangas, como o 'olá' que damos no dia a dia. Só há uma simbologia por trás, indicando respeito e alinhamento de princípios. Por outro lado a forma que ele é introduzido do nível I para o II realmente impressiona muitas pessoas que logo o vinculam ao nazismo, que mais uma vez não tem qualquer relação fundamental além de ambos terem buscado seu simbolismo na mesma fonte, mas com intenções diametralmente opostas. Isto pelo que percebi faz com que pessoas que têm esta impressão desistam do curso. Eu apesar de também ter me incomodado com a forma que ocorre, entendi que não tem nada de nazista, mas somente os nazistas, assim como durante o império romano, e outras instituições, entenderam que há uma força agregadora em se ter uma saudação carregada de elementos simbólicos. (fim da parte I)

Anônimo disse...

(parte II)
Conhecendo as pessoas que encaram o desafio de levar adiante as atividades da NA, é difícil aceitar algumas coisas que se dizem aqui. São pessoas muito boas, obstinadas, que têm de abrir mão de seu tempo livre e muitas vezes de seus recursos para poder seguir adiante com as atividades. Nem todos conseguem se dedicar tanto a uma atividade devido aos assuntos pessoais, então se consegue dedicar uma hora por semana, ok dedique uma hora por semana. Não senti esta alienação que foi comentada também aqui. É claro que as pessoas responsáveis pela NA acreditam muito em sua obra, e precisam que outras pessoas voluntariamente ajudem, pois é algo que fará bem a elas, sendo uma atividade voluntária. Elas estimulam a todos a participar, a contribuir além do que a zona de conforto impõe. Mas não é nada impositivo. Se quiser ser parte do grupo mais atuante, tem que atuar mais, ponto. Não é assim nas empresas? Onde precisamos nos dedicar sempre mais, dar um pouco mais para angariar novos postos (e neste caso não ser demitido)? É algo alienante esta dedicação extrema ao trabalho? Sim e não, depende se a pessoa o faz de forma consciente ou mecânica, ou buscando ter um carro melhor que o vizinho, ao invés de querer dar mais por saber que o resultado do seu trabalho vai permitir um produto mais barato, um serviço mais eficiente, e assim mais pessoas poderão desfrutar dos mesmos.

A discussão que se propõe aqui, ao slogan, símbolos, etc... É uma escola de filosofia à maneira clássica? Uma associação cultural? Uma escola esotérica? É válida, como já disse, mas é uma discussão difícil pois cada um teria que tirar suas conclusões e a melhor forma é conhecendo uma escola e conversar com seus integrantes. Colocando os símbolos e práticas do nazismo e os comparando diretamente com alguns da NA pode induzir ao engano, pois é preciso uma investigação mais a fundo para entendê-los (como mencionei, podem usar os mesmos símbolos pois buscaram na mesma fonte, mas as intenções são diametralmente opostas). Entretando é uma forma de discussão válida, tomando-se os cuidados devidos. Infelizmente preciso parar por aqui, mas espero ter passado minha forma de encarar este tema.

Saudações a todos.

Anônimo disse...

Senhor Atanibio, a internet TAMBÉM tem seu lado POSITIVO. Há vários sites com bons conteúdos (inclusive este aqui). Na NA há mandos com formação superior que não a têm (isto é falsidade ideólogica). Aqui os ex-membros expoem o que viveram nessa escola de filosofia. Voces sabem quem somos e nos perseguem astralmente, nos sonhos e procuram atrapalhar a caminhada dos ex-membros através da magia negra. A nossa intenção é expor aVERDADE. O lema de voces e: 'Não há nada superior a verdade". Diga-se a verdade de voces e a dos outros, como fica? Como ex-membro reafirmo NA é uma seita destrutiva sim. Eles vão seduzindo os estudantes, armando a rede e vão cada vez mais ocupando a pessoa (há um relatório mensal em que se anota as horas trabalhadas). O incentivo é para o afastamento das outras pessoas e passar a viver no mundo próprio de NA. Os outros são pobres coitados... que a vida se encarregará deles (palavras do MM). O que se tira do texto acima é que como sempre, uma enrolação danada, a verborréia de NA. Há um livro "EL Gran-Engano" (Juliano o Apóstata) ex-adepto mexicano de NA.

Anônimo disse...

"Nenhum homem é uma ilha. Para combater o Bom Combate, precisamos de ajuda". Paulo Coelho.

Anônimo disse...

Num dos comentários anteriores falaram em perseguição astral através dos sonhos. Eu próprio, depois de ter saído da nova acropole, tive imensos sonhos em que ainda estava na "escola".
Alguns deles, eu tentava sair físicamente da "escola" mas todos os caminhos davam novamente para dentro da "escola".
Só me consegui libertar destes pesadelos conquistando a lucidez onirica, ainda durante o sonho, e trabalhando-o a partir de esse novo estado de consciencia.

Anônimo disse...

A Nova Acrópole tem seus meio legais de fazer tal coisa, não sei se o Corpo de Segurança já está tão sofisticado assim a ponto de reprimir digitalmente. Sei de casos de ações judiciais, mas isso na época que estava lá não tinha.

Na verdade a instituição usa dos seus membros Força Viva para obter um upgrade em várias àreas, será que eles tem um CDS hacker!?

Em fim, com exceção dos símbolos colocados de forma idiota como a suástica nazista este blog é a única voz contrária a instituição.

Passei 8 anos anos lá, fui um Força Viva e tudo mais, sofri abuso psicológico e vi amigos sendo detonados em suas convicções, tive que vender coisas que não faria, como produtos de marketing multinivel, para enriquecer o dirigente do meu estado, que inclusive é um senhor muito astuto.

Por tanto torço muito que as discussões continuem, mas que o nível melhore, já que a não ser pelo senhor que menciono, o complexo de "Pink e o Cérebro" não faz parte de todos, nem poderiam já que fazem um mundo a parte.

Anônimo disse...

Se for pra estudar filosofia não é mais fácil e barato ir até a Biblioteca Pública e ler as obras?

Anônimo disse...

Anônimo, sobre marketing de pirâmide, você tá se referindo para o cara que lançou um livro "sem objetivos comerciais" recentemente?

sim, este senhor é um excelente vendedor.

Anônimo disse...

Tenho para mim que não basta apenas ser ex-acropolitano, temos que não carregar aquela bagagem (a de subserviência, para uns,ou a de demonstrar que se é melhor que os outros). Tenho para mim que aqui no blog somos todos iguais (ex-membros) com as vivências daquele lugar, por isso acho que o nível é muito bom, pois há VERDADE, CORAGEM, SOLIDARIEDADE. Quem saiu de Nova Acrópole tem pavor de arrogância, petulância, desprezo, deboche, etc. (tudo que diminui o ser humano). Quem ficou 8 anos na Nova Acrópole tem um grande trabalho pela frente.

Anônimo disse...

O que levou vocês a esse lugar? Não me diga que é só auto-conhecimento e estudo... há algo inconsciente por trás disso. Pense bem.

Anônimo disse...

Cada ex-membro sabe o que o atraiu a escola de filosofia nova acrópole. Muitos são idealistas, têm uma visão romantica da vida. De cara não há nada que desabone o chamamento das pessoas (eles são espertos o bastante para atrair), só que a pessoa assiste a uma palestra e é convidada a fazer o curso de filosofia à maneira clássica. Dependendo de cada um, há o interesse ou não. Sempre lembrando que ninguém fala que a escola é satânica (daí decorrem todos os outros males - que são muitos). Mas, nós, os ex-membros vimos a face oculta de nova acrópole, é claro que nem todos tiveram a visão geral do que é nova acrópole, e nesses depoimentos de cada ex-membro, fica o que se vivenciou e se conheceu. Então, um comentário que diz para pensarmos bem porque fomos atraídos a nova acrópole, fica a "destempo". O inconsciente é um complexo psíquico onde nasceriam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e a morte. Eu pergunto: Quem está livre dele? e do ego? Espero ter respondido ao seu questionamento apesar de que a história de cada um é bem maior que a minha resposta e já pagamos caro pela "imprudência".Não estamos mais na "fase da culpa", já ultrapassamos isso. Estamos aqui para contribuir. Nos expomos para que outros tenham uma oportunidade de refletir de decidir.